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O que é Shekinah

Você sabe por que a palavra Shekinah e tao questionada

Mas vamos desvendar o enigma dessa palavra que dizem ser a Glória de D'us.

A palavra Shekinah tem várias grafias, entre elas, shekiná, shechina e shekina. Shekhinah é derivada do verbo hebraico שכן. No hebraico, a palavra significa literalmente, assentamento, habitação ou moradia.

O vocábulo "shechiná" não aparece na Bíblia Judaica nem no N.T; sendo uma palavra derivada da raiz hebraica ש-כ-נ (sh-k-n), cujo significado é “habitar” De acordo com a concepção cabalística e do ramo hassidismo do judaísmo, a Shechiná é uma energia cósmica poderosíssima em si mesma, que habita no “interior” do Universo e vivifica-o, sendo a sua “alma” ou “espírito”.

A Shechiná, como uma ideia concreta, aparece só na literatura hebraica havendo somente “alusões” a esta presença divina, no meio do povo de Israel, e na torá, quando Deus disse ao seu povo "וְעָשׂוּ לִי מִקְדָּשׁ וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹכָם" - “e fareis um santuário para Mim, e habitarei no meio deles (israelitas)”;"וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹךְ בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, וְהָיִיתִי לָהֶם לֵאלֹהִים" – “e habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei lhes por Deus”; e "יְהֹוָה צְבָאוֹת הַשֹּׁכֵן בְּהַר צִיּוֹן" - “o Eterno dos exércitos, aquele que habita em Sião”. שֹּׁכֵן, isso é digamos uma faceta(teofania), da Divindade de se comunicar com os homens porque ela é mensurável,os rabinos disseram que, de alguma forma, a Shechiná preservou uma relação com Israel, especialmente quando este passou por períodos difíceis, espalhados entre as nações: "a todo lugar onde para lá foi exilado Israel - a Shechiná foi (também) exilada com ele", sofrendo também com ele nos infortúnios.

Já no alcorão essa palavra tem relação. A palavra سكينة (Sakinah) é mencionada seis vezes no Alcorão. Ela representa garantia de paz, calma e tranquilidade. O capítulo 2, versículo 248 diz: "E seu mensageiro disse-lhes: Em verdade! O sinal do seu reino é que não virá a vós At-Tabut (a arca perdida), onde é Sakinah do vosso Senhor e um remanescente do que Moisés e Arão deixaram para trás, levado pelos anjos. Em verdade, nisto há um sinal para vós, se sois crentes." É muitas vezes descrita como “sensação reconfortante de estar na presença (ou sob a proteção) de Deus.”

A Shekinah conduziu Israel através do deserto (Ex 40.36-38); e, embora a perda da arca importasse em “Icabode [nenhuma glória]”, (1 Sm 4.21), a nuvem voltou a encher o Templo de Salomão (1 Rs. 8.11; cf. 2 Cr 7.1). Ezequiel visualizou sua partida por causa do pecado (Ez. 10.18) antes da destruição desse templo, e o judaísmo confessava a ausência dela do segundo templo. A Shekinah reapareceu com Cristo (Mt. 17.5; Lc. 2.9), o Deus verdadeiro localizado (Jo. 1.14; skene, “tabernáculo”; cf. Ap 21.3, = sekîna?), a glória do último templo (Ag. 2.9; Zc. 2.5). Cristo subiu na nuvem da glória (At. 1.9) e, um dia, voltará dessa maneira (Mc. 14.62; Ap. 14.14; cf. Is 24.3; 60.1)." —J. B. Payn – Enciclopédia Histórico —Teológica da Igreja Cristã – Editor Walter A. Elwell – Sociedade Religiosa Edições Vida Nova.

Na verdade a onde está escrito em nossa tradução Shekinah é a palavra שֹּׁכֵן – habita, ou também a tradução Glória de D'us poderia ser uma tradução mas correta! A junção do verbo hebraico no particípio qal שכן (shakan) que foi traduzido na RA “que habita” acompanhado de o substantivo עד (’ad) “eterno, eternidade” fazem a pronúncia de duas palavras formando um composto עד שכן (shakan ’ad). Mediante a expressão composta “que habita a eternidade” que dá a expressão shakanad, os rabinos formaram um neologismo dessa junção com a mudança apenas das vogais e formaram um substantivo שכינה (Shekinah) que significava a manifestação de YHWH vindo morar com o seu povo – ou seja – “a sua presença”,no A.T. E no N.T. pode ser entender como o Espirito Santo que é chamado de Kabod. Isso se tornava fácil porque antes de Cristo e durante o primeiro século as vogais das palavras hebraicas eram apenas memorizadas. Elas foram acrescentadas no texto hebraico somente com os massoretas, muito depois. Depois disso, a palavra שכינה (shekinah) passou a ter como significado a glória que acompanhava o povo de YHWH(Yahweh). Pode-se perceber isso em textos rabínicos como por exemplo a homilia rabínica a Zc. 2.14 “Jubila e folga, filha de Sião; pois vê: venho e habito no teu meio!” está sendo dito que o Eterno “traz de cima a sua Shekinah e a faz pousar na terra”. No contexto desse pronunciamento, declara-se na mesma homilia que o Espírito Santo e a magnificência (Kabod) de Deus está sendo expressa pela Shekinah: “A presença de Deus em Israel quer confirmar Israel perante todo o mundo.” Deus quer estar no meio de Israel, “para publicar o louvor de Israel a todos os habitantes do mundo, que o Santo, bendito seja Ele, faça descer a sua Shekinah das alturas do céu para eles e a deixe pousar na terra”. Por toda a parte, onde a Shekinah se move para baixo ao repouso divino na terra, pousa também o Espírito Santo. Peter Schäfer, Die Vorstellung vom Heiligen Geist in der rabbinischen -noção do Espírito Santo na literatura rabínica, Munique 1972, 92ss.; Arnold Goldberg, Ich komme und wohne in deiner Mitte -Virei e vou morar no teu meio. Uma homilia rabínica a Zc. 2,14 (PesR 35), FSJ 3, Franco forte sobre o Meno 1977, 23-28.55.

Conforme os estudiosos Josef Dan e Frank Talmage, foi o rabino Saadja Gaon que substituiu o conceito Shekinah por Kabod diretamente, embora que o conceito de kabod estava já implícito na shekinah - Josef Dan/Frank Talmage (ed.), Studies in Jewish Mysticism, Cambridge Mass. 1982, 96.

Portanto, o conceito rabínico de Shekinah vem da própria Bíblia, mas não vem! A palavra foi criada por judeus e rabinos para falar da “presença e glória de YHWH” significa que esse conceito não e bíblico. Quando se afirma que a Shekinah não é bíblica, está-se dizendo, em outras palavras, que não existe base nas Escrituras para a Glória e manifestação de Deus no meio de seu povo., verdade! Glória e manifestação de D'us no meio de seu povo não é traduzido por Shekinah, fato!

Claro, não precisa ser muito exigente para entender que, segundo a Bíblia, onde Deus estava presente, a sua glória era manifestada. Apesar de que a palavra Shekinah não signifique glória, pois é outra palavra hebraica כבוד (kabod). Na verdade, existem textos no A.T. que os autores usaram o verbo שכן (shakan) que estão relacionados diretamente à presença de Yahweh e à sua glória, embora que não tenham escritas as palavras “presença”, “glória” e “shekinah”. Vejamos: A.T. Êxodo 40:35;

O verbo usado para “permanecer sobre” é שכן (shakan). Está mais que claro que a nuvem é a manifestação da glória do Senhor. Números 35:34 “Não contaminareis, pois, a terra na qual vós habitais, no meio da qual eu habito; pois eu, o SENHOR, habito no meio dos filhos de Israel”.

Neste caso, o Senhor habita no meio dos filhos de Israel trazendo a sua glória e graça diante do seu povo. Agora nesse primeiro tópico conseguimos entender a relação de Shakan com Shekinah, vejamos agora a origem posterior dessa palavra que entrou em nossa bíblia depois de vários anos após as Escrituras Sagrada.

Shekinah é a feminilidade interior, e é a força que modela e sustenta toda a criação. Ela é a mulher pássaro, a senhora dos dragões, a rainha do céu e a entrada dos caminhos. Ela é a mãe do mundo espiritual, a estrela da manhã, estrela da noite é a aurora e, também, o anoitecer. Ela é a princesa dos mares, a árvore da vida, a lua prateada e o sol flamejante. Todos estes nomes são seus. Shekinah é a mulher das estações em contínua transformação. Ela é a natureza em si, sua própria lei e mistério. Ela é o cosmos, o buraco negro, o momento da explosão primordial, ela é a nuvem de poeira cósmica, a nebulosa espacial e as espirais das galáxias. Ela é a força gravitacional e o campo magnético, o paradoxo entre as ondas e as partículas. Shekinah é a escuridão das trevas, a teia invisível que permeia o universo e a criadora dos sistemas complexos, a expandir-se e contrair-se, expiralando-se e alongando-se. Ela é o princípio da sabedoria. Shekinah é a grande mãe, o grande pai e a criança não nascida. Shekinah é vida amando-se a si mesma em seu interior. Todas estas definições sobre o neologismo rabínico que originou a palavra extrabíblica shekinah foram fornecidas pelo rabino Lynn Gottlieb “amando-se a si mesma em seu próprio interior”.

É o conceito básico da “cosmogonia sexual”(a crença cabalística proveniente do ocultismo de que o universo teria se originado a partir de um ato sexual realizado por um “ser primordial” que, segundo essa concepção, seria um absoluto inexistente, mas que, paradoxalmente, estaria presente antes da fundação do universo, vivendo como um ser hermafrodita que, num dado momento teria fecundado a si próprio, gerando toda a imensidão dos cosmos, através desta relação sexual solitária,(idêntica ao sistema de reprodução da taenia solium). em outras palavras, nesta definição, o rabino afirma que shekináh seria a cópula do deus andrógino consigo mesmo, através da qual o universo teria surgido. Em conformidade com esta crença contraditória ancestral, os inventores da moderna pseudociência formularam a hipótese, não comprovada, de que o universo estaria em expansão, ou seja, se a criança foi gerada, pela lógica também deveria crescer, mas essa teoria que também nunca pôde ser comprovada cientificamente, de que todas as galáxias teriam sido criadas através de uma explosão primordial, que ficou conhecida como big bang, e que foi inspirada na crença dos ocultistas e cabalistas acreditam de que todas as coisas teriam sido trazidas à existência através deste autorrelacionamento sexual da divina solitária consigo mesma, que muitos astrofísicos vem afirmando ser a origem de todas as coisas. Esta pseudocientífica teoria do big bang, foi baseada, sem sombra de dúvidas, na filosofia do hinduísmo, pois esta a vem pregando vários milênios, em associação com o equivocado ensino da reencarnação. Diante disso, podemos afirmar, sem exagero, que o rabino Lynn Gottlieb afirmou que o gigantesco e explosivo orgasmo cósmico considerado como a origem do universo e conhecido como big bang, teria sido fruto de um relacionamento sexual que ele descreve como a - vida amando-se a si mesma em seu interior para definir o significado da palavra shekináh.

Estes conceitos por ele confirmam que, de fato, a palavra shekiháh diz respeito a uma deusa muito antiga da mitologia hebraica e religião sumeriana que foi a civilização mais antiga de que se tem notícia. Segundo o mito dessa deusa sumeriana, ela teria uma contrapartida obscura, que nem sequer seria uma deusa, mas sim um demônio, chamado “lilith”, (que em hebraico significa criatura da noite). Lilith seria a rainha da noite e shekináh, uma deusa que surgiu sob a influência dos povos semitas sobre os territórios da suméria, seria a sua contrapartida luminosa.

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Vamos viajar na lenda hebraica que conta que lilith teria sido criada antes de Eva e não teria sido, como ela, que formada a partir de uma costela de Adão, mas sim, criada a partir do pó da terra, a semelhança de Adão e juntamente ele. Contudo, reza a lenda, que a cônjuge tinha lá os seus caprichos e, por isso, somente queria ter relações sexuais com Adão se ficasse por cima dele, ou seja, montada sobre ele.

Vejamos a figura de lilith:

Adão não aceitava este tipo de postura e lilith, com rebeldia, também não se dispusesse a atendê-lo em seus ditames. D'us, como castigo pela desobediência dela a expulsou do jardim do éden e aprisionando-a no mar vermelho, conforme ensina a mitologia hebraica, lilith teria conhecido nesta região, um poderoso ser demoníaco chamado satanael, (que é o próprio satanás). Lilith teria mantido um relacionamento sexual tão intenso e frequente com este anjo maligno que, conforme a lenda, chegou a gerar até cem demônios por dia. devido a ter um poder sexual e reprodutivo tão grande, a demoníaca lilith passou a ser considerada como a grande mãe de todos os demônios. A partir deste ponto a lenda deixa transparecer totalmente seu caráter mitológico, pois é evidente que, até mesmo os anjos que se rebelaram contra D'us e se transformaram, em demônios, nada mais são do que seres espirituais criados por D'us e não frutos provenientes de relações sexuais entre espíritos malignos. A aparência de lilith, retratada através de suas imagens com a aparência de uma bela mulher, que se apresenta totalmente nua, seus pés são de asas coruja e seu aspecto de imagem eram completamente idênticos ao da grande deusa sumeriana do amor e da guerra, conhecida como inana. Como a coruja é uma ave noturna, tanto lilith como inana receberam o título de rainha da noite, mas o significado da palavra sumeriana inana é rainha do céu. Por outro lado, o fato da contrapartida obscura da rainha do céu, inana ser eminentemente sombrio, a ponto de ser identificada com uma ave noturna, isto é, de ser apresentada, sempre ao lado de duas corujas, em suas imagens, este lado negro da deusa inana passou a ser conhecido como a criatura da noite que, em hebraico significa lilith, palavra lilith, que veio a se tornar o nome mais popular desse demônio feminino.

Por isso tanto os sumerianos como os hebreus chamavam à porção obscura de inana, de lilith; enquanto que a contrapartida luminosa, de inana era conhecida na mitologia hebraica como shekinah que, por isso, também detinha o título de rainha do céu, conforme o texto supracitado, de autoria do rabino Gottlieb.

Em função disso, a deusa shekináh, por ser a porção luminosa, de inana, era igual a ela uma rainha do céu, contudo uma rainha do céu diurna e não noturna, assim como ocorria com a deusa egípcia hathor, que se identifica perfeitamente com a shekinàh, pois sendo, também ela, a contrapartida luminosa e diurna da deusa rainha do céu egípcia a deusa isis, seu nome, hathor significar casa do deus sol hórus, o significado literal da palavra hebraica shekinah é habitação, o que lhe conferiu, ao nome da deusa shekináh, a casa do deus, o que assumiu uma conotação de um lugar da presença do deus ou templo. Ela é portanto, além de tudo isso, a deusa templo. Como sua contrapartida luminosa e reluzente o que nos faz supor que a confusão, deliberadamente estabelecida pelos rabinos ,entre a genuína Gloria de D'us, e a deusa que é chamada, de shekináh, como de rainha do céu, tenha encontrado seu ponto de apoio nesta característica dúbia da deusa sumeriana inana, que traz a igualdade de contrários no dualismo existente em suas duas facetas opostas, mas com suas importantes semelhanças semelhantes. O âmago desta questão, entretanto, vai muito além da confusão programada entre a Glória e a deusa. Aqui é o ponto chaves que é ignorada por muitos. Ao invocar a shekináh, na oração ou no louvor, estamos convidando um dos quatro príncipes do inferno(cujo verdadeiro nome é astarote), para entrar no recinto ou no templo para receber, para si mesma, os louvores que estariam sendo intencionalmente direcionados a D'us, porém de forma completamente errônea. É importante lembrar que quando os pagãos sacrificam aos ídolos, na verdade sacrificam aos demônios; assim também, quando procuram cultuar o D'us vivo e verdadeiro, invocando-o através da palavra shekináh que mais uma vez digo que não tem relação com D'us Eterno, invocaremos a demônios, como fazem os pagãos quando prestam culto aos ídolos em oração. Ignorar o real significado desses nomes e práticas não inocenta, aqueles que vierem a pecar por desconhecerem a existência desses engano do maligno, pois está escrito! O meu povo foi destruído porque lhe faltou conhecimento.(Oseias 4: 6), é evidente, portanto, que as pessoas que invocam o nome shekináh, ainda que tenham a boa intensão cultuarem ao D'us vivo e Eterno, assim quando alguém invoca o nome da abominável deusa shekinah essa pessoa está transformando, a si mesma, numa adoradora pagã. Até mesmo a bíblia de estudo pentecostal reconhece, em seus estudos doutrinários complementares, que a palavra shekináh nunca foi usada nos originais em hebraico, por qualquer um dos escritores bíblicos, para expressar o significado das palavras Glória de D'us!!! este estudo doutrinário da bíblia pentecostal reconhece, ainda, que o vocábulo shekináh foi uma palavra introduzida pelos rabinos muito depois das escrituras terem sido concluídas. Além da sua conexão com a deusa lilith-inana, é preciso esclarecer que a palavra shekináh foi tardiamente criada pelo rabinismo, no âmbito do judaísmo talmúdico cabalístico a partir do vocábulo hebraico que corresponde ao termo habitação. Esta palavra, por sua vez, devido à sua semelhança com nomes de deusas sumerianas, egípcias e fenícias, bem como, através da influência religiosa do farisaísmo rabínico, através da tradição dos anciãos, mencionada nos evangelhos, ou seja, a transmissão oral de conhecimentos, o termo shekináh foi sendo lenta e progressivamente empregado em associação com os verdadeiros atributos divinos do D'us de Israel!

Quando a tradição dos anciões com suas milhares de regras, legalismos e magias foram registradas por escrito, essas passaram a ser conhecidas pelo nome demishná, e mais tarde, vieram a se tornar conhecidas como cabala. Isso torna evidente que rabino Lynn Gottlieb, assim como a imensa maioria dos praticantes do judaísmo distanciaram-se, por completo, dos ensinos doutrinários relativos ao deus do antigo testamento. no tocante ao seu compêndio doutrinário, já faz muitos séculos que o antigo testamento deixou de ser o livro sagrado do judaísmo, e isso inclui a torá, o fato é que já faz mais de mil e oitocentos anos que o livro mais sagrado do judaísmo, chama-se talmude. Na verdade o talmude é uma verdadeira coleção de livros que formam uma mistura entre a tradição dos anciãos (que é a cabala) com uma infinidade de comentários rabínicos sobre estes mesmos conhecimentos que vinham sendo transmitidos oralmente, isto é, por tradição. os comentários rabínicos receberam o nome de guemará, e, no talmude encontram-se escritos em torno da “mishna”, os conhecimentos transmitidos oralmente, os quais rodeiam um pequeno trecho da tora, torcendo os, e sendo torcidos, mais uma vez, pelos comentários rabínicos.

O talmude que tem proeminência sobre todos os outros livros sagrados do judaísmo e, por ser cabalístico, o resultado é que hoje, as academias de cabala localizam-se dentro das próprias sinagogas e o judaísmo nada mais tem a haver com a religião de moisés, mas trata-se de um judaísmo talmúdico cabalístico da babilônia. (pois a maioria dos rabinos segue o talmude da babilônia), para se ter uma leve noção do que isto significa, observe o que o rabino gottlieb acrescenta, no tocante à meditação: “o talmulde ensina que na oração é necessário encurvar-se e dobrar-se frequentemente até que todas as vértebras da coluna se afrouxem. ” Ensinamento cabalístico oriundo da ioga e do hinduísmo (“não há ioga sem hinduísmo e não há hinduísmo sem ioga”), cuja função é alinhar a coluna vertebral e a medula para que a energia kundalini, que estar alojada nos órgãos genitais e na base da coluna vertebral dos seres humanos, possa ser liberada através dessa prática contínua de flexionar a coluna para afrouxá-la. O kundalini é também conhecida como a divina mãe, na mitologia grega, como o fogo terrestre de Vulcano, e, o significado desta palavra no idioma hindu é fogo de serpente, sendo simbolizada por duas serpentes (há e tha = yin e yang), enroladas em um bastão com duas asas em sua parte superior(símbolo da contabilidade e da medicina, conhecido como o caduceu de mercúrio). o objetivo de liberar a kundalini seria fazer com que estas duas serpentes venham a subir através da coluna vertebral ativando centros energéticos do corpo, que existem ao longo do eixo central do corpo humano, e que seriam estruturas etéreas semelhantes a rodas, sendo, por isso, denominadas chakras, pelas religiões orientais, entre os satanistas, recebem o nome de portais. A função dos chakras ou portais, segundo o hinduísmo, seria o desenvolvimento de poderes psíquicos paranormais, que acreditam ser inerentes à energia sexual existente no ser humano (libido).

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No entanto, os membros das irmandades de satanás reconhecem que estes “chakras” ou “portais” são, na verdade, passagens interdimensionais que ser forem abertas estabelecem uma conexão entre o inferno e o mundo físico, permitindo que os anjos das trevas saia de sua prisão infernal e venham realizar prodígios no mundo físico, muitos das quais, sendo a pedido do iniciado, acabam sendo reconhecidos como se fossem poderes mentais oriundos do cérebro humano, quando, na realidade, não passam de obras ou feitiços realizados pelos próprios anjos malignos, que, ao serem liberados pela abertura desses portões do inferno concedem alguns dos pedidos do praticante da feitiçaria, ioga, espiritismo, maçonaria e por ai vai. Esta força kundalini também é conhecida nos meios esotéricos e iniciáticos como shekináh, e, por mais incrível que pareça, muitos foram enganados e ainda acreditam que a palavra hebraica shekináh se refira à glória de D'us, ou à habitação de D'us, apesar de suas próprias bíblias afirmarem claramente.

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