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O NATAL

Você sabe de onde veio o natal? Qual a sua origem? Porque Papai Noel? Como foi introduzido no Cristianismo? Jesus realmente nasceu em 25 de dezembro?

Tantas perguntas que nem mesmo sabemos as respostas, cultuamos será porque?

Levarei as respostas destes questionamentos a luz da bíblia e história do mundo antigo e contemporâneo a sobre as religiões.

Gostaria que você orasse pedindo a luz ao Espirito Santo e que Ele te guie neste ensino! Bons estudos!!!

A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL SEGUNDO AS ESCRITURAS.

O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa “rebelar”. Nimrode foi poderoso caçador contra D'us (Gn. 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:

  • criou a instituição de ajuntamentos(cidades);

  • construiu a torre de Babel(a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);

  • Fundou Nínive e muitas outras cidades;

  • Organizou o primeiro reino deste mundo.

A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de toda a sorte de pessoas idolatrias e do ocultismo. Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe esposa propagou a doutrina da reencarnação, Nimrode reencarnado em seu filho Tamuz. Ela declarou que, cada aniversário de seu natal(nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal(posteriormente falarei sobre significante e

significado de árvores, guirlanda, bolas e estrelas de natal). Semíramis se converteu na “rainha do céu” e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o “divino filho do céu”. Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou o falso messias, filho de Baal, o deus sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho(Semíramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz), se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de “a Madona e Seu Filho” (o par “mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe”), se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da “Madona”, da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo! Nos séculos 4º e 5º, os pagãos do mundo romano se “converteram” em massa ao “cristianismo”, levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a ideia de “a Madona e Seu Filho”, especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema. A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos!

No Egito sempre se creu, que o filho de Ísis que é horus (nome egípcio da “rainha do céu”), nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo. Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natal! Como cristãos seguimos a doutrina apostólica, se eles nunca celebraram essa festa pagã, porque nos então fazemos isso? Reflita!

Nem nessa data, e nem em outra. Não existe na Bíblia ordem, nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem, a lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26 e Jo. 13:14-17).

COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS IGREJAS?

PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA.

The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge(a nova enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog), explica claramente em seu artigo sobre o Natal: "Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro), que comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano. As festividades pagãs de Brumália e Saturnália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares, para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto, que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as, sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol, por aceitar como cristã essa festividade pagã. Recordemos que o mundo romano era pagão! Era não, continua… Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o), que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares. Tenhamos em conta que estas pessoas haviam sido educada nos costumes pagãos, tendo como principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria carnal muito especial e agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."

O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol), levaram aqueles pagãos do século 4o(que tinham pseudodemente se “convertido em massa” ao “cristianismo”), a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus. Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão uma lebre, mas ela nunca deixará de ser lebre. A Enciclopédia Britânica diz: “A partir do ano 354 d.C. Alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro, a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol… Os Sírios e os Armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto.” o que te lembra dia 6 de janeiro? Hã? Pode, dia de reis ter vinculo com o dia do nascimento de Cristo? Claro que não!!!

Enciclopédia Católica (edição de 1911): “A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja… Os primeiros indícios dela são provenientes do Egito… Os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal”. Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (mesma enciclopédia):"… não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".

Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebravam o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema, que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5º, foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana, em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo. Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes simbolismos cristãos e uma nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como “o sol de justiça” (Ml. 4:2) e a “luz do mundo” (João 8:12) expressam o sincretismo religioso. As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o “nascimento do deus sol invencível” (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho. Se fosse da vontade de D'us que guardássemos e celebrássemos o aniversário do seu Filho Amado Cristo, Ele deixaria explícito a sua data na Palavra, e não nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Em vez de envolvermo-nos, numa festa de origem não encontrada na Bíblia, mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar D'us, a relembrar biblicamente a morte do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta morte e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima vinda Gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que creem verdadeiramente e perdição para os não crentes.

JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO.

Quando Ele nasceu?"…havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho."(Lc. 2:8), isto jamais poderia acontecer na Judeia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro, e ainda mais à noite, os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas, (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cantares 2:1 e Esdras 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. E também pouco provável, que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lc. 2:1).

Em João 1:14“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” Vemos que o Verbo (Cristo), habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler “E o Verbo se fez carne, e tabernaculou entre nós, e…”. A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel(Isaias 7:14), que significa“ Deus conosco”. Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte(Mt. 26:2; 1Co. 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (At. 2:1).

Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:

  • Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1/24 = 15 dias, 2 vezes ao ano. Os números estão arredondados, pois 24 turnos x 15 dias = 360 dias =/= 365,2422 dias = 1 ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; (1Cr 24:1-19).

  • O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10).

  • O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe. (Êx.12:1-2; 13:4; Dt 16:1; Ex 13:4).

  • Usualmente havia 12 meses, alguns deles com 29 dias, outros com 30 dias, totalizando apenas 12 x 29,5 = 354 dias, ficando faltando 11,2422 dias para o ano solar. A cada 3 anos a distorção entre este calendário e o solar era corrigida através da introdução do mês de Adar II.

Temos a seguinte correspondência:

Mês (número)

Mês (nome, em Hebraico)

Turnos

Referências

1

Abibe ou Nissan = março / abril

1 e 2

Ex.13:4 Ester 3:7

2

Zive = abril / maio

3 e 4

1Rs. 6:13

3

Sivan = maio / junho

5 e 6

Et. 8:9

4

Tamuz = junho / julho

7 e 8 (Abias)

Jr. 39:2; Zc. 8:19

5

Abe = julho / agosto

9 e 10

Nm. 33:38

6

Elul: agosto / setembro

11 e 12

Ne. 6:15

7

Etenim ou Tisri = setembro / outubro

13 e 14

1Rs. 8:2

8

Bul ou Cheshvan = outubro / novembro

15 e 16

1Rs. 6:38

9

Kisleu = novembro / dezembro

17 e 18

Ed. 10:9; Zac 7:

10

Tebete = dezembro / janeiro

19 e 20

Et. 2:16

11

Sebate = janeiro / fevereiro

21 e 22

Zc. 1:7

12

Adar = fevereiro / março

23 e 24

Et. 3:7

AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU JESUS?

Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o “turno de Abias” (Tamuz, é, junho / julho) (Lc. 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez), sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Lc. 1:23-24), no final do mês Tamuz (junho / julho) ou início do mês Abe (julho / agosto). Jesus foi concebido 6 meses depois (Lc. 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro / janeiro) ou início de Sebate (janeiro / fevereiro). Nove meses depois, no final de Etenim(que cai em setembro e/ou outubro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel (“Deus conosco”).

Cristo nasceu então na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia anualmente, no final do 7º mês (tishri), do calendário judaico, que corresponde a setembro no calendário solar, pois o calendário deles é lunar. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lv. 23:39-44; Ne. 8:13-18).

VEJAMOS AGORA OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: PAPAI NOEL, GUIRLANDA E VELAS.

Papai noel é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz:"São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro… conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre… deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau…"

Transformado em santo (São Nicolau), pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele. A associação da imagem de São Nicolau ao natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de papai noel e em Portugal de pai natal.

A roupa do Papai Noel

Até o final do século XIX, o papai noel, era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou azul escuro. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast, foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano. Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel, com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

Curiosidade: o nome do Papai Noel em outros países

Alemanha (Weihnachtsmann, O Homem do Natal), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman, "Homem do Natal), Portugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz).

Os pais castigam a seus filhos por falarem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de “Papai Noel”, dos “Reis Magos” e do “Menino Deus”! E justificam essa mentira como cultura, que cultura? Por isso, não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito. Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de papai noel, comentou a um amiguinho: “Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!” É dever do Cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse:''… nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;" (Lv. 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse:“Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte.”(Pv. 16:25).

Guirlanda nada mais é que uma coroa de folhas e/ou flores, em geral, utilizada como forma de honrar deuses do paganismo. Em todas as culturas, o ato de pendurar a guirlanda na porta é um sinal de legalidade(autorização), para movimentação espiritual. A final, de onde veio? para que serve a guirlanda? O que significa esse símbolo que você tem ostentado na sua porta?

A única citação que a Bíblia faz sobre coroas de material “vegetal” (ramos, folhas, flores, galhos), é com referência ao escárnio de romanos e judeus a Jesus. Nenhuma outra coroa desse tipo é utilizada na Bíblia. A origem da guirlanda, assim como todos os outros símbolos e o próprio Natal, é o paganismo. Você vai cansar de ouvir essa história de que tudo vem do paganismo, eu, também vou cansar de contar, porque a maioria das festas e celebrações de nosso calendário tem essa origem,(posso me atrever a dizer que todas ate a Pascoa que precisa restaurada). Porque a nossa cultura e uma cultura pagã e idolatra, sem diferença de nenhuma outra nação. Esse adorno é um símbolo memorial de consagração, utilizado como oferenda, enfeite funeral, adoração ao mundo vegetal, homenagem a vítimas sacrificadas aos deuses ou como “adorno de chamamento”. Divindades pagãs, utilizavam a guirlanda(ou coroa), em honra a si mesmos (Osíris, Osis, Isva, Dionísio, Júpiter, Semírames e Ninrode…). Mais tarde, foi inventado que as ervas utilizadas na formação das guirlandas, protegiam as casas contra bruxas, o que não é lógico! Uma vez que as próprias bruxas eram adeptas do sentido desse objeto. Em algumas culturas, a coroa ou guirlanda de visco tem significado sexual e está ligado à deusa viking Frigga, deusa do amor. O que podia significar que as casas marcadas com guirlandas estavam abertas a “orgias sexuais religiosas”. Já na Roma antiga, ramos e plantas eram simbolismos de saúde. Seja como for, originalmente, a guirlanda tem tudo a ver com o Natal, mas não com a Bíblia e muito menos com Jesus. Ela é uma analogia e referência a deuses e rituais pagãos. Mas o cristão está pecando se pendurá-la em sua porta? O que você acha!

disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas):"A guirlanda remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do atual Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."

Velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite. Realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!(procure os significados de velas).

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL? As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria: “Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram.”(Os. 4:13). “Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti.”(Dt. 16:21). Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.

É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?

Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155:“A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal, como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano”. O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina, não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo, nem O honra! (Suponhamos que uma pessoa que você estima está aniversariando, você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos? Hã, omitiria a pessoa a quem deveria honrar? Não parece absurdo deste ponto de vista!). Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deveriam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo, nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março. Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11, com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu: “E, tendo nascido Jesus em Belém de Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém… E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra.” Por que os magos levaram presentes a Cristo? Por ser o dia de seu nascimento? Não! De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitos meses depois do seu nascimento.(Mt 2:16), ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, e não numa estrebaria.

Então, os magos deram presentes uns aos outros, para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem mesmo entre si, mas sim, presentearam unicamente a CRISTO. Por que?

O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: Versículo 11 “ofereceram-lhe presentes. No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com frequência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul.”

Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado. O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo, é apenas a continuação de um costume pagão.

UM NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO, PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?

Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora, elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus: “Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: ”assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.' Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ...”.(Dt. 12:30-31). “Assim diz o SENHOR: '‘não aprendais o caminho dos gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidades; ...”(Jr. 10:2-3).

Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e não honra a Ele, mas sim, aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que O honremos “como nos orienta a nossa própria consciência”: “Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade”.(Jo. 4.24). O que é a verdade? Jesus disse que é a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Jo. 17:17). E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens.”(Mt. 15:9).

A comemoração do Natal não é um mandamento, e sim uma tradição de homens e isto não agrada a Deus. “E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus”(Mt. 15:6). “Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses…”(Dt.12:31). Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!

Finalizo assim essa pesquisa com respostas sobre um olhar bíblico, nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver exaustivamente: comercialismo, idolatria, e contemporização, por trás do “Natal”?... E que diz Deus? Devemos “adaptar ou corrigir o erro”? Ou devemos praticar “tolerância zero, separação total” o que você acha? “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.”(Ap. 18:4).

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